Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 20 de 22
Filter
1.
Crit. Care Sci ; 35(3): 281-289, July-Sept. 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1528465

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: To evaluate if the reductions in systemic and renal oxygen consumption are associated with the development of evidence of anaerobic metabolism. Methods: This is a subanalysis of a previously published study. In anesthetized and mechanically ventilated sheep, we measured the respiratory quotient by indirect calorimetry and its systemic, renal, and intestinal surrogates (the ratios of the venous-arterial carbon dioxide pressure and content difference to the arterial-venous oxygen content difference. The Endotoxemic Shock Group (n = 12) was measured at baseline, after 60 minutes of endotoxemic shock, and after 60 and 120 minutes of fluid and norepinephrine resuscitation, and the values were compared with those of a Control Group (n = 12) without interventions. Results: Endotoxemic shock decreased systemic and renal oxygen consumption (6.3 [5.6 - 6.6] versus 7.4 [6.3 - 8.5] mL/minute/kg and 3.7 [3.3 - 4.5] versus 5.4 [4.6 - 9.4] mL/minute/100g; p < 0.05 for both). After 120 minutes of resuscitation, systemic oxygen consumption was normalized, but renal oxygen consumption remained decreased (6.3 [5.9 - 8.2] versus 7.1 [6.1 - 8.6] mL/minute/100g; p = not significance and 3.8 [1.9 - 4.8] versus 5.7 [4.5 - 7.1]; p < 0.05). The respiratory quotient and the systemic, renal and intestinal ratios of the venous-arterial carbon dioxide pressure and content difference to the arterial-venous oxygen content difference did not change throughout the experiments. Conclusion: In this experimental model of septic shock, oxygen supply dependence was not associated with increases in the respiratory quotient or its surrogates. Putative explanations for these findings are the absence of anaerobic metabolism or the poor sensitivity of these variables in detecting this condition.


RESUMO Objetivo: Avaliar se as reduções do consumo de oxigênio sistêmico e renal estão associadas ao desenvolvimento de evidências de metabolismo anaeróbico. Métodos: Esta é uma subanálise de estudo já publicado. Em ovinos anestesiados e ventilados mecanicamente, medimos o quociente respiratório por calorimetria indireta e seus substitutos sistêmicos, renais e intestinais (as razões entre a diferença de pressão venoarterial do teor de dióxido de carbono e a diferença arteriovenosa do teor de oxigênio). O Grupo Choque Endotoxêmico (n = 12) foi medido inicialmente, após 60 minutos do choque endotoxêmico e após 60 e 120 minutos da ressuscitação com fluidos e norepinefrina, e os valores foram comparados com os do Grupo Controle (n = 12) sem intervenções. Resultados: O choque endotoxêmico diminuiu o consumo de oxigênio sistêmico e renal (6,3 [5,6 - 6,6] versus 7,4 [6,3 - 8,5] mL/minuto/kg e 3,7 [3,3 - 4,5] versus 5,4 [4,6 - 9,4] mL/minuto/100g; p < 0,05 para ambos). Após 120 minutos de ressuscitação, o consumo sistêmico de oxigênio foi normalizado, mas o consumo renal de oxigênio permaneceu reduzido (6,3 [5,9 - 8,2] versus 7,1 [6,1 - 8,6] mL/minuto/100g; p = NS e 3,8 [1,9 - 4,8] versus 5,7 [4,5 - 7,1]; p < 0,05). O quociente respiratório e as razões sistêmica, renal e intestinal entre a diferença na pressão venoarterial do teor de dióxido de carbono e a diferença arteriovenosa do teor de oxigênio não se alteraram ao longo dos experimentos. Conclusão: Nesse modelo experimental de choque séptico, a dependência do suprimento de oxigênio não foi associada a aumentos no quociente respiratório ou em seus substitutos. As explicações possíveis para esses achados são a ausência de metabolismo anaeróbico ou a baixa sensibilidade dessas variáveis na detecção dessa condição.

2.
Braz. J. Anesth. (Impr.) ; 73(5): 611-619, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-1520348

ABSTRACT

Abstract Introduction: Arterial lactate, mixed venous O2 saturation, venous minus arterial CO2 partial pressure (Pv-aCO2) and the ratio between this gradient and the arterial minus venous oxygen content (Pv-aCO2/Ca-vO2) were proposed as markers of tissue hypoperfusion and oxygenation. The main goals were to characterize the determinants of Pv-aCO2 and Pv-aCO2/Ca-vO2, and the interchangeability of the variables calculated from mixed and central venous samples. Methods: 35 cardiac surgery patients were included. Variables were measured or calculated: after anesthesia induction (T1), end of surgery (T2), and at 6-8 hours intervals after ICU admission (T3 and T4). Results: Macrohemodynamics was characterized by increased cardiac index and low systemic vascular resistances after surgery (p < 0.05). Hemoglobin, arterial-pH, lactate, and systemic O2 metabolism showed significant changes during the study (p < 0.05). Pv-aCO2 remained high and without changes, Pv-aCO2/Ca-vO2 was also high and decreased at T4 (p < 0.05). A significant correlation was observed globally and at each time interval, between Pv-aCO2 or Pv-aCO2/Ca-vO2 with factors that may affect the CO2 hemoglobin dissociation. A multilevel linear regression model with Pv-aCO2 and Pv-aCO2/Ca-vO2 as outcome variables showed a significant association for Pv-aCO2 with SvO2, and BE (p < 0.05), while Pv-aCO2/Ca-vO2 was significantly associated with Hb, SvO2, and BE (p < 0.05) but not with cardiac output. Measurements and calculations from mixed and central venous blood were not interchangeable. Conclusions: Pv-aCO2 and Pv-aCO2/Ca-vO2 could be influenced by different factors that affect the CO2 dissociation curve, these variables should be considered with caution in cardiac surgery patients. Finally, central venous and mixed values were not interchangeable.


Subject(s)
Cardiac Surgical Procedures , Perfusion , Carbon Dioxide , Anaerobiosis
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 34(2): 279-286, abr.-jun. 2022. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1394915

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) é frequentemente usada como substituta para a oxigenação tecidual. O objetivo deste estudo foi identificar e sintetizar a literatura e a qualidade das evidências que suportam a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como um preditor de mortalidade em comparação com o lactato em pacientes críticos. Métodos: Pesquisamos vários bancos de dados procurando estudos que tivessem medido a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 em pacientes críticos. Pesquisadores independentes realizaram a triagem dos artigos e a extração de dados. Uma metanálise de efeitos aleatórios foi realizada. Diferenças médias padronizadas agrupadas foram usadas para comparar a capacidade prognóstica da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 e do lactato. Resultados: Inicialmente, obtivemos 172 estudos; 17 foram incluídos para descrição qualitativa, e dez foram incluídos para síntese quantitativa. A média de Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi maior nos não sobreviventes do que nos sobreviventes (diferença média padronizada agrupada de 0,75; IC95% 0,34 - 1,17; I2 = 83%), assim como os níveis de lactato (diferença média padronizada agrupada = 0,94; IC95% 0,34 - 1,54; I2 = 92%). Ambos os testes foram preditores estatisticamente significativos de mortalidade, embora com sobreposição de IC95% entre eles. Conclusão: Evidências de qualidade moderada mostraram pouca ou nenhuma diferença na capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2, em comparação com o lactato, em predizer mortalidade. No entanto, nossas conclusões são limitadas pela considerável heterogeneidade entre os estudos. Registro no PROSPERO:CRD42019130387


ABSTRACT Objective: The central venousarterial carbon dioxide pressure to arterial-central venous oxygen content ratio (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) is frequently used as a surrogate for tissue oxygenation. We aimed to identify and synthesize literature and quality of evidence supporting Pcv-aCO2/Ca-cvO2 as a predictor of mortality in critically ill patients compared with lactate. Methods: We searched several databases for studies measuring Pcv-aCO2/Ca-cvO2 in critically ill patients. Independent investigators performed the article screening and data extraction. A random-effects metaanalysis was performed. Pooled standardized mean differences (SMD) were used to compare the prognostic ability of Pcv-aCO2/Ca-cvO2 and lactate. Results: We initially retrieved 172 studies; 17 were included for qualitative description, and 10 were included for quantitative synthesis. The mean Pcv-aCO2/Ca-cvO2 was higher in nonsurvivors than in survivors (pooled SMD = 0.75; 95%CI 0.34 - 1.17; I2 = 83%), as was the case with lactate levels (pooled SMD = 0.94; 95%CI 0.34 - 1.54; I2 = 92%). Both tests were statistically significant predictors of mortality, albeit with overlapping 95%CIs between them. Conclusion: Moderate-quality evidence showed little or no difference in the ability of Pcv-aCO2/Ca-cvO2, compared with lactate, to predict mortality. Nevertheless, our conclusions are limited by the considerable heterogeneity among the studies. PROSPERO registration:CRD42019130387

5.
Medicina (B.Aires) ; 82(1): 35-46, feb. 2022. graf
Article in Spanish | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1365126

ABSTRACT

Resumen Durante la pandemia por SARS-CoV-2 hubo un marcado requerimiento de camas de cuidados críticos, insumos y profesionales entrenados para asistir a pacientes con insuficiencia respiratoria grave. La Sociedad Argentina de Terapia Intensiva (SATI) diseñó un estudio para caracterizar estos aspectos en las Unidades de Cuidados Intensivos (UCIs). Estudio multicéntrico, de cohorte prospectiva; las UCIs participantes completaron un formulario al final del estudio (31/10/2020) sobre características hospitalarias, número de camas de áreas críticas pre- e intra-pandemia, incorporación de profesionales, insumos y recursos tecnológicos, y carga de trabajo. Participaron 58 UCIs; 28(48%) de Provincia de Buenos Aires, 22(38%) de Ciudad Autónoma de Bue nos Aires, 10(17%) de otras; 31(53%) UCIs pertenecían al sector público; 23(47%) al privado-seguridad social. En 35/58(60%) hospitales las camas de cuidados críticos aumentaron de 902 a 1575(75%); 37% en UCI y 63% principalmente en Unidad Coronaria y Emergencias-shock room. En 41/55(75%) UCIs se incorporó personal: 27(49%) médicos/as (70% intensivistas), 36(65%) enfermeros/as, 28(51%) kinesiólogos/as, 20(36%) personal de limpieza, y 1(2%) otros/as; 96% de las UCIS reportaron disponer de respiradores suficientes, y 95%, insumos y EPP suficientes. De todos los pacientes en ventilación mecánica invasiva, 55% [43-64] presentaron COVID-19. Se requirió oxigenoterapia como soporte no invasivo en 14% [8-24] de los ingresos por COVID-19. Se registró una importante expansión de las áreas críticas operativas, secundariamente al aumento de camas, personal, y adecuada disponibilidad de respiradores e insumos esenciales. La carga de la enfermedad crítica por COVID-19 fue intensa, constituyendo más de la mitad de los pacientes en ventilación mecánica.


Abstract During the SARS-CoV-2 pandemic, there was a marked requirement for critical care beds, supplies and trained professionals to assist patients with severe respiratory failure. The Argentine Society of Intensive Care (SATI) designed a study to characterize these aspects in intensive care units (ICUs). Multicenter, prospective cohort study; the participating ICUs completed a form at the end of the study (31/10/2020) on hospital characteristics, number of beds in pre- and intra-pandemic critical areas, incorporation of professionals, technological resources, and workload. Fifty-eight ICUs participated; 28(48%) were located in Buenos Aires Province, 22(38%) in Buenos Aires Autonomous City and 10 (17%) in other provinces; 31 (53%) of UCIs belonged to the public sector; 23 (47%) to the private-social security. In 35/58 (60%) of the hospitals critical care beds increased from 902 to 1575 (75%), 37% in ICU and 63% mainly in Coronary Care Unit and Emergency-shock room. In 41/55 (75%) UCIs, staff were incorporated: 27(49%) physicians (70% intensivists), 36 (65%) nurses, 28 (51%) respiratory therapists, 20(36%) cleaning staff, and 1(2%) others. A 96% of the ICUS reported having sufficient ventilators and 95% enough sup plies and PPE. Of all patients on invasive mechanical ventilation, 55% [43-64] had COVID-19. Oxygen therapy was required as noninvasive support in 14% [8-24] of COVID-19 admissions. There was a significant expansion of critical operational areas, secondary to the increase in beds, staff, and adequate availability of ventilators and essential supplies. The burden of critical illness from COVID-19 was intense, with more than half of patients on mechanical ventilation.

6.
Rev. bras. ter. intensiva ; 32(1): 115-122, jan.-mar. 2020. graf
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: biblio-1138462

ABSTRACT

RESUMO A proporção entre pressão venosa central menos arterial de dióxido de carbono e conteúdo de oxigênio arterial menos venoso central (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) foi proposta como marcador substituto para quociente respiratório e indicador de oxigenação tissular. Alguns pequenos estudos observacionais identificaram que Pcv-aCO2/Ca-cvO2 acima de 1,4 se associa com hiperlactatemia, dependência de suprimento de oxigênio e maior mortalidade. Mais ainda, a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 foi incorporada a algoritmos para avaliação da oxigenação tissular e ressuscitação. Contudo, a evidência para estas recomendações é bastante limitada e de baixa qualidade. O objetivo desta revisão narrativa foi analisar as bases metodológicas, os fundamentos fisiopatológicos e a evidência experimental e clínica para dar suporte à utilização da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 como marcador substituto para quociente respiratório. De um ponto de vista fisiopatológico, o aumento do quociente respiratório secundariamente a reduções críticas no transporte de oxigênio é um evento dramático e com risco à vida. Entretanto, este evento é facilmente observável e provavelmente não demandaria maiores monitoramentos. Visto que o início do metabolismo anaeróbico é indicado pelo aumento súbito do quociente respiratório e que a faixa normal do quociente respiratório é ampla, o uso do ponto de corte definido como 1,4 para Pcv-aCO2/Ca-cvO2 não faz sentido. Estudos experimentais demonstraram que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é mais dependente de fatores que modificam a dissociação do dióxido de carbono da hemoglobina do que do quociente respiratório, e o quociente respiratório e Pcv-aCO2/Ca-cvO2 podem ter comportamentos distintos. Estudos conduzidos em pacientes críticos demonstraram resultados controvertidos com relação à capacidade da Pcv-aCO2/Ca-cvO2 para predizer o desfecho, hiperlactatemia, anomalias microvasculares e dependência de suprimento de oxigênio. Um estudo randomizado controlado também demonstrou que a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 é inútil como alvo para ressuscitação. A Pcv-aCO2/Ca-cvO2 deve ser interpretada com cautela em pacientes críticos.


ABSTRACT The central venous minus arterial carbon dioxide pressure to arterial minus central venous oxygen content ratio (Pcv-aCO2/Ca-cvO2) has been proposed as a surrogate for respiratory quotient and an indicator of tissue oxygenation. Some small observational studies have found that a Pcv-aCO2/Ca-cvO2 > 1.4 was associated with hyperlactatemia, oxygen supply dependency, and increased mortality. Moreover, Pcv-aCO2/Ca-cvO2 has been incorporated into algorithms for tissue oxygenation evaluation and resuscitation. However, the evidence for these recommendations is quite limited and of low quality. The goal of this narrative review was to analyze the methodological bases, the pathophysiologic foundations, and the experimental and clinical evidence supporting the use of Pcv-aCO2/Ca-cvO2 as a surrogate for respiratory quotient. Physiologically, the increase in respiratory quotient secondary to critical reductions in oxygen transport is a life-threatening and dramatic event. Nevertheless, this event is easily noticeable and probably does not require further monitoring. Since the beginning of anaerobic metabolism is indicated by the sudden increase in respiratory quotient and the normal range of respiratory quotient is wide, the use of a defined cutoff of 1.4 for Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is meaningless. Experimental studies have shown that Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is more dependent on factors that modify the dissociation of carbon dioxide from hemoglobin than on respiratory quotient and that respiratory quotient and Pcv-aCO2/Ca-cvO2 may have distinct behaviors. Studies performed in critically ill patients have shown controversial results regarding the ability of Pcv-aCO2/Ca-cvO2 to predict outcome, hyperlactatemia, microvascular abnormalities, and oxygen supply dependency. A randomized controlled trial also showed that Pcv-aCO2/Ca-cvO2 is useless as a goal of resuscitation. Pcv-aCO2/Ca-cvO2 should be carefully interpreted in critically ill patients.


Subject(s)
Humans , Oxygen/metabolism , Arteries , Veins , Carbon Dioxide/blood , Pressure , Blood Gas Analysis
8.
Rev. bras. ter. intensiva ; 30(3): 253-263, jul.-set. 2018. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977971

ABSTRACT

RESUMO Fundamentação: O estudo ANDROMEDA-SHOCK é um estudo internacional, multicêntrico, randomizado e controlado comparando ressuscitação guiada pela perfusão periférica com ressuscitação guiada pelo lactato em pacientes com choque séptico, com a finalidade de testar a hipótese de que a ressuscitação guiada pela perfusão periférica associa-se a menor morbidade e mortalidade. Objetivo: Relatar o plano de análise estatística para o estudo ANDROMEDA-SHOCK. Métodos: Descrevemos o delineamento do estudo, os objetivos primário e secundários, pacientes, métodos de randomização, intervenções, desfechos e tamanho da amostra. Descrevemos nossos planos de análise estatística para os desfechos primários, secundários e terciários. Também descrevemos as análises de subgrupos e sensibilidade. Finalmente, fornecemos detalhes para a apresentação dos resultados, inclusive modelos de tabelas para apresentar as características basais, a evolução das variáveis de hemodinâmica e perfusão, e os efeitos dos tratamentos nos desfechos. Conclusão: Segundo as melhores práticas de pesquisa, relatamos nosso plano de análise estatística e plano de gestão de dados antes do fechamento da base de dados e do início da análise dos dados. Nossa expectativa é que este procedimento previna a ocorrência de vieses na análise e incremente a utilidade dos resultados relatados.


ABSTRACT Background: ANDROMEDA-SHOCK is an international, multicenter, randomized controlled trial comparing peripheral perfusion-targeted resuscitation to lactate-targeted resuscitation in patients with septic shock in order to test the hypothesis that resuscitation targeting peripheral perfusion will be associated with lower morbidity and mortality. Objective: To report the statistical analysis plan for the ANDROMEDA-SHOCK trial. Methods: We describe the trial design, primary and secondary objectives, patients, methods of randomization, interventions, outcomes, and sample size. We describe our planned statistical analysis for the primary, secondary and tertiary outcomes. We also describe the subgroup and sensitivity analyses. Finally, we provide details for presenting our results, including mock tables showing baseline characteristics, the evolution of hemodynamic and perfusion variables, and the effects of treatments on outcomes. Conclusion: According to the best trial practice, we report our statistical analysis plan and data management plan prior to locking the database and initiating the analyses. We anticipate that this procedure will prevent analysis bias and enhance the utility of the reported results.


Subject(s)
Humans , Resuscitation/methods , Shock, Septic/therapy , Data Interpretation, Statistical , Early Goal-Directed Therapy/methods , Research Design , Lactic Acid/blood
9.
Rev. bras. ter. intensiva ; 29(4): 490-498, out.-dez. 2017. graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-899547

ABSTRACT

RESUMO A dobutamina é o inotrópico mais comumente utilizado em pacientes com choque séptico, com o objetivo de aumentar o débito cardíaco e corrigir a hipoperfusão. Embora alguns ensaios clínicos tenham demonstrado que a dobutamina pode melhorar a hemodinâmica sistêmica e regional, outras pesquisas identificaram que seus efeitos são heterogêneos e imprevisíveis. Nesta revisão, analisamos as propriedades farmacodinâmicas da dobutamina e seus efeitos fisiológicos. Nosso objetivo foi demonstrar que os efeitos da dobutamina podem diferir entre voluntários saudáveis, estudos experimentais e insuficiência cardíaca clínica, em modelos de estudo em animais e em pacientes com choque séptico. Discutimos as evidências que suportam a afirmativa de que a dobutamina utilizada no tratamento do choque séptico frequentemente se comporta como fármaco cronotrópico e vasodilatador, sem evidências de ação inotrópica. Como seus efeitos colaterais são muito comuns e os benefícios terapêuticos não são claros, sugerimos que ela deve ser utilizada com cautela no choque séptico. Antes de uma decisão terapêutica definitiva, a eficácia e a tolerabilidade da dobutamina devem ser avaliadas por um tempo curto com monitoramento estrito de seus efeitos positivos e efeitos colaterais negativos.


ABSTRACT Dobutamine is the inotrope most commonly used in septic shock patients to increase cardiac output and correct hypoperfusion. Although some experimental and clinical studies have shown that dobutamine can improve systemic and regional hemodynamics, other research has found that its effects are heterogenous and unpredictable. In this review, we analyze the pharmacodynamic properties of dobutamine and its physiologic effects. Our goal is to show that the effects of dobutamine might differ between healthy subjects, in experimental and clinical cardiac failure, in animal models and in patients with septic shock. We discuss evidence supporting the claim that dobutamine, in septic shock, frequently behaves as a chronotropic and vasodilatory drug, without evidence of inotropic action. Since the side effects are very common, and the therapeutic benefits are unclear, we suggest that dobutamine should be used cautiously in septic shock. Before a definitive therapeutic decision, the efficacy and tolerance of dobutamine should be assessed during a brief time with close monitoring of its positive and negative side effects.


Subject(s)
Humans , Animals , Shock, Septic/drug therapy , Cardiotonic Agents/pharmacology , Dobutamine/pharmacology , Shock, Septic/physiopathology , Cardiac Output/drug effects , Cardiotonic Agents/adverse effects , Drug Monitoring/methods , Dobutamine/adverse effects , Hemodynamics/drug effects
10.
Medicina (B.Aires) ; 76(4): 235-241, Aug. 2016. ilus, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: biblio-841583

ABSTRACT

El síndrome de distrés respiratorio agudo (SDRA) es una insuficiencia respiratoria aguda secundaria a edema pulmonar inflamatorio, con aumento de permeabilidad capilar, inundación alveolar e hipoxemia profunda subsiguiente. El trastorno subyacente es la presencia de shunt intrapulmonar, característicamente refractario a las FIO2 elevadas. El SDRA se manifiesta dentro de la semana de la exposición a un factor de riesgo, habitualmente neumonía, shock, sepsis, aspiración de contenido gástrico, trauma, y otros. En la tomografía axial computarizada (TAC) la enfermedad frecuentemente aparece como no homogénea, con infiltrados gravitacionales coexistiendo con áreas normalmente aireadas y otras hiperinsufladas. La mortalidad es elevada (30-60%), especialmente en el SDRA secundario a shock séptico e injuria cerebral aguda. El tratamiento es el del factor de riesgo, junto con la ventilación mecánica que, inapropiadamente utilizada, puede también inducir injuria. El uso de un volumen corriente ≤ 6 ml/kg de peso corporal ideal como para mantener una presión de fin de inspiración (plateau) ≤ 30 cm H2O ("ventilación protectora") se asocia a una disminución de la mortalidad. Niveles de presión positiva de fin de espiración (PEEP) moderados-altos son frecuentemente necesarios para tratar la hipoxemia, pero no existe un único valor predeterminado o un método específico de titular PEEP para disminuir la mortalidad. Recientemente, la utilización precoz del decúbito prono en pacientes con PaO2/FIO2 ≤150 se asoció a un aumento de supervivencia. En la hipoxemia grave, pueden utilizarse adyuvantes de la ventilación mecánica como maniobras de reclutamiento, bloqueantes neuromusculares y oxigenación por membrana extracorpórea. La restricción en los fluidos resulta beneficiosa.


Acute respiratory distress syndrome (ARDS) is an acute respiratory failure produced by an inflammatory edema secondary to increased lung capillary permeability. This causes alveolar flooding and subsequently deep hypoxemia, with intrapulmonary shunt as its most important underlying mechanism. Characteristically, this alteration is unresponsive to high FIO2 and only reverses with end-expiratory positive pressure (PEEP). Pulmonary infiltrates on CXR and CT are the hallmark, together with decreased lung compliance. ARDS always occurs within a week of exposition to a precipitating factor; most frequently pneumonia, shock, aspiration of gastric contents, sepsis, and trauma. In CT scan, the disease is frequently inhomogeneous, with gravitational infiltrates coexisting with normal-density areas and also with hyperaerated parenchyma. Mortality is high (30-60%) especially in ARDS associated with septic shock and neurocritical diseases. The cornerstone of therapy lies in the treatment of the underlying cause and in the use mechanical ventilation which, if inappropriately administered, can lead to ventilator-induced lung injury. Tidal volume ≤ 6 ml/kg of ideal body weight to maintain an end-inspiratory (plateau) pressure ≤ 30 cm H2O ("protective ventilation") is the only variable consistently associated with decreased mortality. Moderate-to-high PEEP levels are frequently required to treat hypoxemia, yet no specific level or titration strategy has improved outcomes. Recently, the use of early prone positioning in patients with PaO2/FIO2 ≤ 150 was associated with increased survival. In severely hypoxemic patients, it may be necessary to use adjuvants of mechanical ventilation as recruitment maneuvers, pressure-controlled modes, neuromuscular blocking agents, and extracorporeal-membrane oxygenation. Fluid restriction appears beneficial.


Subject(s)
Humans , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/therapy , Prognosis , Respiration, Artificial/methods , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/etiology , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/mortality , Respiratory Distress Syndrome, Newborn/diagnostic imaging , Extracorporeal Membrane Oxygenation , Tomography, X-Ray Computed , Risk Factors , Positive-Pressure Respiration/methods , Prone Position , Adrenal Cortex Hormones/therapeutic use , Patient Positioning/methods , Neuromuscular Blocking Agents/therapeutic use
11.
Rev. bras. ter. intensiva ; 27(4): 333-339, out.-dez. 2015. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-770035

ABSTRACT

RESUMO Objetivo: Avaliar a prevalência de disfunção miocárdica e seu valor prognóstico em pacientes com sepse grave e choque séptico. Métodos: Pacientes sépticos adultos, admitidos em uma unidade de terapia intensiva, foram estudados de forma prospectiva por meio de ecocardiografia transtorácica dentro das primeiras 48 horas após sua admissão e, então, entre o sétimo e o décimo dias. As variáveis ecográficas de função biventricular, inclusive a relação E/e', foram comparadas entre sobreviventes e não sobreviventes. Resultados: Foi realizado um total de 99 ecocardiogramas (53 na admissão e 46 entre os dias 7 e 10) em 53 pacientes com média de idade de 74 anos (desvio padrão de 13 anos). Estava presente disfunção sistólica em 14 (26%); disfunção diastólica foi observada em 42 (83%) pacientes; e ambos os tipos de disfunção estavam presentes em 12 (23%) pacientes. A relação E/e', ou índice de disfunção diastólica, foi o melhor preditor de mortalidade hospitalar segundo a área sob a curva ROC (0,71) e se constituiu em um preditor independente do desfecho, conforme determinado pela análise multivariada (odds ratio - OR = 1,36 [1,05 - 1,76]; p = 0,02). Conclusão: Em pacientes sépticos admitidos em uma unidade de terapia intensiva, a disfunção sistólica determinada ecograficamente não se associa com aumento da mortalidade. Em contraste, a disfunção diastólica foi um preditor independente do desfecho.


ABSTRACT Objectives: To evaluate the prevalence of myocardial dysfunction and its prognostic value in patients with severe sepsis and septic shock. Methods: Adult septic patients admitted to an intensive care unit were prospectively studied using transthoracic echocardiography within the first 48 hours after admission and thereafter on the 7th-10th days. Echocardiographic variables of biventricular function, including the E/e' ratio, were compared between survivors and non-survivors. Results: A total of 99 echocardiograms (53 at admission and 46 between days 7 - 10) were performed on 53 patients with a mean age of 74 (SD 13) years. Systolic and diastolic dysfunction was present in 14 (26%) and 42 (83%) patients, respectively, and both types of dysfunction were present in 12 (23%) patients. The E/e' ratio, an index of diastolic dysfunction, was the best predictor of hospital mortality according to the area under the ROC curve (0.71) and was an independent predictor of outcome, as determined by multivariate analysis (OR = 1.36 [1.05 - 1.76], p = 0.02). Conclusion: In septic patients admitted to an intensive care unit, echocardiographic systolic dysfunction is not associated with increased mortality. In contrast, diastolic dysfunction is an independent predictor of outcome.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Aged , Aged, 80 and over , Shock, Septic/complications , Ventricular Dysfunction, Right/etiology , Ventricular Dysfunction, Left/etiology , Sepsis/complications , Prognosis , Shock, Septic/mortality , Systole/physiology , Echocardiography , Prospective Studies , Cohort Studies , Hospital Mortality , Ventricular Dysfunction, Right/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Right/mortality , Ventricular Dysfunction, Left/physiopathology , Ventricular Dysfunction, Left/mortality , Sepsis/metabolism , Diastole/physiology , Intensive Care Units , Middle Aged
12.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(3): 269-276, Jul-Sep/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-723281

ABSTRACT

Objetivo: As anomalias da perfusão periférica são manifestações importantes do choque, sendo o tempo de reenchimento capilar comumente utilizado em sua avaliação. Entretanto, a reprodutibilidade das mensurações do tempo de reenchimento capilar e sua correlação com outras variáveis da perfusão periférica não foram avaliadas de forma abrangente. Nosso objetivo foi determinar, em voluntários saudáveis, a concordância entre diferentes métodos e diferentes observadores na quantificação do tempo de reenchimento capilar, assim como sua correlação com outros marcadores da perfusão periférica. Métodos: Estudamos 63 voluntários saudáveis. Dois observadores mediram o tempo de reenchimento capilar por meio de dois métodos distintos: visão direta (TRCcronômetro) e vídeo-análise (TRCvídeo). Medimos também o índice de perfusão derivado de pletismografia de pulso e a temperatura da polpa digital (Tºperiférica). A concordância entre os observadores e os métodos foi avaliada utilizando o método de Bland-Altman. As correlações foram calculadas utilizando a correlação de Pearson. Valor de p<0,05 foi considerado significante. Resultados: Os limites de concordância de 95% entre ambos os observadores foram de 1,9 segundo para TRCcronômetro e 1,7 segundo para TRCvídeo. Os limites de concordância de 95% entre TRCcronômetro e TRCvídeo foram de 1,7 segundo para o Observador 1 e 2,3 segundos para o Observador 2. As mensurações do TRCcronômetro realizadas pelos dois observadores se correlacionaram com a Tºperiférica. As mensurações do TRCvídeo realizadas pelos dois observadores se correlacionaram com a Tºperiférica e o índice de perfusão. ...


Objective: Peripheral perfusion abnormalities are relevant manifestations of shock. Capillary refill time is commonly used for their evaluation. However, the reproducibility of capillary refill time measurements and their correlation with other variables of peripheral perfusion, have not been comprehensively evaluated. Our goal was to determine, in healthy volunteers, the agreement between different methods of capillary refill time quantification and different observers, as well as their correlation with other markers of peripheral perfusion. Methods: We studied 63 healthy volunteers. Two observers measured capillary refill time by means of two methods, direct view (CRTchronometer) and video analysis (CRTvideo). We also measured perfusion index (PI) derived from pulse plethysmography and finger pad temperature (Tºperipheral). The agreement between observers and methods was assessed using the Bland and Altman method. Correlations were calculated using Pearson's correlation. A p-value<0.05 was considered significant. Results: The 95% limits of agreement between the two observers were 1.9 sec for CRTchronometer and 1.7 sec for CRTvideo. The 95% limits of agreement between CRTchronometer and CRTvideo were 1.7 sec for observer 1 and 2.3 sec for observer 2. Measurements of CRTchronometer performed by the two observers were correlated with Tºperipheral. Measurements of CRTvideo performed by the two observers were correlated with Tºperipheral and perfusion index. Conclusion: In healthy volunteers, measurements of capillary refill time performed by either different observers or different methods showed poor agreement. Nevertheless, capillary refill time still reflected peripheral perfusion as shown by its correlation with objective variables of peripheral perfusion. .


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Capillaries/physiology , Hemodynamics/physiology , Observer Variation , Prospective Studies , Reproducibility of Results , Shock/diagnosis
13.
Rev. bras. ter. intensiva ; 26(1): 13-20, Jan-Mar/2014. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-707203

ABSTRACT

Objetivo: Foi descrito um incremento da depuração renal em alguns grupos de pacientes gravemente enfermos, o qual pode induzir à eliminação de concentrações de fármacos por filtração glomerular aquém do ideal, principalmente no caso de antibióticos. Sua ocorrência e os fatores determinantes têm sido pouco estudados. Nossos objetivos foram determinar a incidência e os fatores associados ao incremento da depuração renal, bem como seus efeitos nas concentrações e na posologia de vancomicina em uma série de pacientes em unidade de terapia intensiva. Métodos: Estudamos, de forma prospectiva, 363 pacientes admitidos durante 1 ano em uma unidade de terapia intensiva clínico-cirúrgica. Foram excluídos pacientes que tivessem nível de creatinina sérica >1,3mg/dL. A depuração de creatinina foi calculada a partir da coleta de urina de 24 horas. Os pacientes foram agrupados segundo a presença de incremento da depuração renal (depuração de creatinina >120mL/min/1,73m2), e os possíveis fatores de risco foram analisados por meio de análise bivariada e logística. Em pacientes tratados com vancomicina, foram registradas a posologia e as concentrações plasmáticas. Resultados: O incremento da depuração renal esteve presente em 103 pacientes (28%), os quais eram mais jovens (48±15 versus 65±17 anos; p<0,0001), tinham mais frequentemente admissões obstétricas (16 versus 7%; p=0,0006) e por trauma (10 versus 3%; p=0,016), e menos comorbidades. Os únicos determinantes independentes para o desenvolvimento de incremento da depuração renal foram idade (OR=0,95; IC95%=0,93-0,96; p<0,0001;) e ausência de diabetes (OR 0,34; IC95% 0,12-0,92; p=0,03). Doze dos 46 pacientes que receberam vancomicina tinham ...


Objective: An augmented renal clearance has been described in some groups of critically ill patients, and it might induce sub-optimal concentrations of drugs eliminated by glomerular filtration, mainly antibiotics. Studies on its occurrence and determinants are lacking. Our goals were to determine the incidence and associated factors of augmented renal clearance and the effects on vancomycin concentrations and dosing in a series of intensive care unit patients. Methods: We prospectively studied 363 patients admitted during 1 year to a clinical-surgical intensive care unit. Patients with serum creatinine >1.3mg/dL were excluded. Creatinine clearance was calculated from a 24-hour urine collection. Patients were grouped according to the presence of augmented renal clearance (creatinine clearance >120mL/min/1.73m2), and possible risk factors were analyzed with bivariate and logistic regression analysis. In patients treated with vancomycin, dosage and plasma concentrations were registered. Results: Augmented renal clearance was present in 103 patients (28%); they were younger (48±15 versus 65±17 years, p<0.0001), had more frequent obstetric (16 versus 7%, p=0.0006) and trauma admissions (10 versus 3%, p=0.016) and fewer comorbidities. The only independent determinants for the development of augmented renal clearance were age (OR 0.95; p<0.0001; 95%CI 0.93-0.96) and absence of diabetes (OR 0.34; p=0.03; 95%CI 0.12-0.92). Twelve of the 46 patients who received vancomycin had augmented renal clearance and despite higher doses, had lower concentrations. Conclusions: In this cohort of critically ill patients, augmented renal clearance was a common finding. Age and absence of diabetes were the only independent determinants. Therefore, younger and previously healthy patients might require larger vancomycin dosing. .


Subject(s)
Adult , Aged , Aged, 80 and over , Female , Humans , Male , Middle Aged , Anti-Bacterial Agents/pharmacokinetics , Creatinine/blood , Glomerular Filtration Rate , Vancomycin/pharmacokinetics , Age Factors , Anti-Bacterial Agents/administration & dosage , Cohort Studies , Critical Illness , Creatinine/urine , Dose-Response Relationship, Drug , Incidence , Intensive Care Units , Kidney Function Tests , Logistic Models , Prospective Studies , Risk Factors , Vancomycin/administration & dosage
14.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(3): 197-204, Jul-Sep/2013. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-690286

ABSTRACT

OBJETIVO: Demonstrar que alterações na concentração plasmática de cloreto ([Cl-]plasma) durante o período pós-operatório são amplamente dependentes da diferença de íons fortes urinária ([SID]urina=[Na+] urina+[K+] urina -[Cl-]urina) e não de diferenças na terapia hídrica. MÉTODOS: Foram realizadas mensurações na admissão à unidade de terapia intensiva e 24 horas mais tarde em um total de 148 pacientes pós-operatórios. Os pacientes foram designados para um de três grupos segundo a alteração na concentração plasmática de cloreto após 24 horas: [Cl-]plasma aumentada (n=39), [Cl-]plasma diminuída (n=56) ou [Cl-]plasma inalterada (n=53). RESULTADOS: Quando da admissão, o grupo com [Cl-]plasma aumentada tinha [Cl-]plasma mais baixa (105±5 versus 109±4 e 106±3mmol/L; p<0,05), um ânion gap plasmático ([AG]plasma) mais alto e um íon gap forte mais alto. Após 24 horas, o grupo com [Cl-]plasma aumentada mostrou [Cl-]plasma mais alta (111±4 versus 104±4 e 107±3mmol/L; p<0,05) e nível plasmático mais baixo de [AG]plasma e íon gap forte. O volume e íon gap forte dos fluidos administrados foram similares entre os grupos, exceto que os [SID]urina eram mais altos (38±37 versus 18±22 e 23±18mmol/L; p<0,05) no grupo com [Cl-]plasma aumentada na avaliação após 24 horas. Uma análise de regressão linear múltipla demonstrou que a [Cl-]plasma na admissão e [SID]urina eram preditores independentes de variação na [Cl-]plasma 24 horas mais tarde. CONCLUSÕES: Alterações na [Cl-]plasma durante o primeiro dia pós-operatório foram amplamente relacionadas com [SID]urina e [Cl-]plasma na admissão, e não às características ...


OBJECTIVE: To show that alterations in the plasma chloride concentration ([Cl-]plasma) during the postoperative period are largely dependent on the urinary strong ion difference ([SID]urine=[Na+]urine+[K+]urine-[Cl-]urine) and not on differences in fluid therapy. METHODS: Measurements were performed at intensive care unit admission and 24 hours later in a total of 148 postoperative patients. Patients were assigned into one of three groups according to the change in [Cl-]plasma at the 24 hours time point: increased [Cl-]plasma (n=39), decreased [Cl-]plasma (n=56) or unchanged [Cl-]plasma (n=53). RESULTS: On admission, the increased [Cl-]plasma group had a lower [Cl-]plasma (105±5 versus 109±4 and 106±3mmol/L, p<0.05), a higher plasma anion gap concentration ([AG]plasma) and a higher strong ion gap concentration ([SIG]). After 24 hours, the increased [Cl-]plasma group showed a higher [Cl-]plasma (111±4 versus 104±4 and 107±3mmol/L, p<0.05) and lower [AG]plasma and [SIG]. The volume and [SID] of administered fluids were similar between groups except that the [SID]urine was higher (38±37 versus 18±22 and 23±18mmol/L, p<0.05) in the increased [Cl-]plasma group at the 24 hours time point. A multiple linear regression analysis showed that the [Cl-]plasma on admission and [SID]urine were independent predictors of the variation in [Cl-]plasma 24 hours later. CONCLUSIONS: Changes in [Cl-]plasma during the first postoperative day were largely related to [SID]urine and [Cl-]plasma on admission and not to the characteristics of the infused fluids. Therefore, decreasing [SID]urine could be a major mechanism for preventing the development of salineinduced hyperchloremia. .


Subject(s)
Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Chlorides/blood , Potassium/urine , Sodium/urine , Postoperative Period , Prospective Studies
16.
Rev. bras. ter. intensiva ; 23(2): 170-175, abr.-jun. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-596440

ABSTRACT

OBJETIVO: Comparar as diferenças no equilíbrio hídrico e eletrolítico em pacientes com baixo e alto peso corpóreo no primeiro dia pós-operatório. MÉTODOS: Em um período de 18 meses avaliamos prospectivamente 150 pacientes durante as primeiras 24 horas após cirurgia, na unidade de terapia intensiva de um hospital universitário. Pacientes com baixo (<60 kg) e alto peso corpóreo (>90 kg) foram comparados em termos de fornecimento e eliminação de fluidos. RESULTADOS: Não foram observadas diferenças significantes em termos de volume (4,334 ± 1,097 em versus 4,644 ± 1,957 mL/24 horas) e composição dos fluidos administrados (481 ± 187 versus 586 ± 288 mEq [Na+]administrados em 24 horas). O débito urinário em 24 horas foi similar (2,474 ± 1,597 versus 2,208 ± 678 mL/24 horas), porém o grupo com baixo peso teve uma maior eliminação de eletrólitos (296 ± 195 versus 192 ± 117 mEq [Na+]urina/24 horas, p=0.0246). Quando os fluidos administrados foram ajustados ao peso corpóreo, o volume e quantidade de eletrólitos dos fluidos administrados foram maiores no grupo com baixo peso (79 ± 21 versus 47 ± 22 mL/ kg/24 horas, p<0.0001 e 8,8 ± 3,4 versus 5,8 ± 3,3 mEq [Na+]administrado/kg/24 horas, p=0,017, respectivamente). Este grupo também demonstrou maior débito urinário e eliminação de eletrólitos (45 ± 28 versus 22 ± 7 mL/kg/24 horas; p=0,0002 e 5.3 ± 3.5 vs. 1.8 ± 1.2 mEq [Na+]urina/ kg/24 horas; p<0,0001, respectivamente). CONCLUSÕES: A falta de ajuste da terapia hídrica ao peso corpóreo determinou que os pacientes com peso baixo recebessem mais líquidos do que os pacientes com peso elevado, de acordo com o peso corpóreo. A sobrecarga hídrica poderia ser compensada pelo aumento do débito urinário e eliminação de eletrólitos.


OBJETIVO: Comparar las diferencias en el equilibrio de líquidos y electrolitos en los pacientes con bajo y alto peso en el primer día postoperatorio. MÉTODOS: Durante un período de 18 meses, evaluamos prospectivamente 150 pacientes, en las primeras 24 horas después de la cirugía, en una unidad de cuidados intensivos de un hospital escuela afiliado auna universidad. Se compararon pacientes con bajo (< 60 kg) y alto peso corporal (> 90 Kg) en términos de ingesta y excreción urinariade agua y electrolitos. RESULTADOS: No se observaron diferencias significativas en el volumen (4,334 ± 1,097 vs. 4,644 ± 1,957 ml/24 hs.) y la composición de los líquidos administrados (481 ± 187 vs. 586 ± 288 mEq [Na +]administrado/24 hs). El volumen de La diuresis en24 horas fue similar (2,474 ± 1,597 vs 2208 ± 678 ml/24 hs.), pero el grupo de bajo peso mostró una mayor eliminación de electrolitos (296 ± 195 vs. 192 ± 117 mEq [Na +]orina/ 24 hs., p = 0,0246). Cuando los líquidos administrados fueron ajustados por peso corporal, el volumen y cantidad de electrolitos fueron mayores en el grupo de bajo peso (79 ± 21 vs. 47 ± 22 ml/kg/24h, p <0,0001 y 8,8 ± 3,4 vs. 5,8 ± 3,3 mEq [Na +]administrado/kg/24 hs., p = 0,017, respectivamente). Este grupo también mostró mayores producción de orina y eliminación de electrolitos (45 ± 28 vs. 22 ± 7 ml/kg/24 hs., p = 0,0002 y 5,3 ± 3,5 frente a 1,8 ± 1,2 mEq [Na+]orina/kg/24 hs., p <0,0001, respectivamente). CONCLUSIONES: La falta de ajuste de la terapia con fluidos al peso corporal determinó que los pacientes de bajo peso recibieran más líquidos que los pacientes de alto peso, de acuerdo a su peso corporal. Esta sobrecarga de líquidos pudo ser compensada por el aumento de la diuresis y la eliminación de electrolitos.


OBJECTIVE: To compare the differences in fluid and electrolyte balance in patients with low and high weight in the first postoperative day. METHODS: Over a period of 18 months, we prospectively evaluated 150 patients in the first 24 hours after surgery, in a university-affiliated hospital intensive care unit. Patients with low weight (< 60 kg) and high body weight (> 90 Kg) were compared in terms of fluid intake and output. RESULTS: No significant differences were observed in the volume (4334 ± 1097 vs. 4644 ± 1957 ml/24 h) and composition of the fluids administered (481 ± 187 vs. 586 ± 288 mEq [Na+]administered/24 h). The 24 h urine output was similar (2474 ± 1597 vs.2208 ± 678 ml/24 h) but low weight group showed higher electrolyte elimination (296 ± 195 vs.192 ± 117 mEq [Na+]urine /24 h, p = 0.0246). When the administered fluids were adjusted for body weight, the volume and amount of electrolytes of fluids administered were higher in the low weight group (79 ± 21 vs. 47 ± 22 ml/kg/24 h, p < 0.0001 and 8.8 ± 3.4 vs. 5.8 ± 3.3 mEq [Na+]administered/kg/24 h, p = 0.017, respectively). This group also showed higher urine output and electrolyte elimination (45 ± 28 vs. 22 ± 7 ml/kg/24 h, p = 0.0002 and 5.3 ± 3.5 vs. 1.8 ± 1.2 mEq [Na+]urine/kg/24 h, p < 0.0001, respectively). CONCLUSIONS: The lack of adjustment of the fluid therapy to body weight determined that low weight patients received more fluid than high weight patients according to their body weight. This fluid overload could be compensated by increased urine output and electrolyte elimination.

17.
Med. intensiva ; 23(1): 17-19, 2006.
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-543832

ABSTRACT

Se presenta el caso clínico de una paciente diabética tipo 2 tratada con metformina que es internada por un accidente cerebrovascular isquémico. En el laboratorio se detectó una hiperlactacidemia de 4,8 mmol/l, con pH, bicarbonato y exceso de base normales. Sin embargo, el enfoque de Stewart permitió identificar la presencia de una acidosis metabólica por aniones no medidos y una alcalosis hipoclorémica. El anión gap estaba elevado y sus valores declinaron paralelamente a los del ácido láctico. Se revisa la acidosis láctica por mertformina y el enfoque diagnóstico de este trastorno metabólico ácido-base.


Subject(s)
Humans , Female , Aged , Acidosis, Lactic/ethnology , Hypoglycemic Agents , Metformin/adverse effects , Acid-Base Imbalance/etiology
18.
Med. intensiva ; 23(1): 28-26, 2006. graf, tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-543834

ABSTRACT

Un aumento en la PCO2 venosa o tisular podría ser provocado por un exceso de producción anaeróbica de CO2 debido al tamponamiento por bicarbonato de protones derivado de ácidos fijos, o por falta de remoción de CO2, secundaria a hipoperfusión tisular. En este Artículo, revisaremos los mecanismos fisiológicos que determinan la hipercarbia venosa y tisular, así como los estudios en los que se han comparado los gradientes venoarteriales e intramucosos arteriales de PCO2, durantes las tres formas clásicas de hipoxia: isquémica, hipóxica y anémica. De estos estudios se concluye que estos gradientes fallan para reflejar la disoxia tisular cuando el flujo sanguíneo es su principal determinante. Estos datos experimentales han sido avalados por un modelo matemático que reafirma estos conceptos. También se discute el comportamiento de los gradientes de CO2 en la situación más relevante para la terapia intensiva, la sepsis. En la sepsis clínica y experimental, el gasto cardíaco está frecuentemente normal o elevado. No obstante, la acidosis intramucosa es un hallazgo común. Esta aparente paradoja se ha intentado explicar por la presencia de alteraciones en el metabolismo ejergético celular, la llamada hipoxia citopática. Sin embargo, actualmente existen fuertes evidencias que vinculan la acidosis intramucosa a las severas alteraciones microcirculatorias que están presentes en la sepsis. Adicionalmente, se discuten modelos experimentales en los que el aumento de la perfusión previene la acidosis intramucosa, pero es incapaz de evitar alteraciones metabólicas como la acidosis por elevación del anión gap y la hiperlactacidemia. En resumen, el PCO2 no es un marcador de disoxia, sino un sensible indicador de perfusión tisular.


Subject(s)
Cell Hypoxia/physiology , Shock, Septic/physiopathology , Shock, Septic/pathology , Shock/complications , Shock/etiology , Hypercapnia/complications , Hypercapnia/etiology , Hypercapnia/pathology , Manometry
19.
Med. intensiva ; 22(1): 11-17, 2005. tab
Article in Spanish | LILACS | ID: lil-543828

ABSTRACT

Introducción: Stewart ha planteado que la (H+) está primariamente determinada por: 1)la PCO2. 2) La diferencia de iones fuertes, SID=([Na+]+[K+]+[Ca++]+[Mg++])-([Cl-]+ [otros aniones fuertes]). 3) La concentración de ácidos débiles no volátiles, Atot= ([albúmina]+[Pi]). Las modificaciones de estas variables primarias, especialmente debido a la presencia casi constante de hipoalbuminemia, pueden provocar efectos aditivos o contrapuestos sobre variables dependientes como [HCO3] y exceso de base (EB). Usando este análisis, Fencl y cols. han demostrado que los pacientes críticos frecuentemente pueden presentar pH, [HCO3), EB y anión gap normales, en presencia de trastornos acidificantes o alcalinizantes, muchas veces graves...


Subject(s)
Acid-Base Equilibrium , Blood Gas Analysis/methods , Acid-Base Imbalance/diagnosis , Ions
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL